terça-feira, maio 20, 2025
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Rafaela Silva: uma Olimpíada sem medalha

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A judoca Rafaela Silva, de 32 anos, sonhava em repetir o ouro olímpico conquistado no Rio de Janeiro, em 2016. Contudo, não conseguiu subir ao pódio na categoria até 57 quilos. Ela perdeu para a japonesa Haruka Funakubo, sexta do ranking mundial. Na semifinal,  tinha sido derrotada pela a sul-coreana Mi-mi Huh, atual campeão do mundo. A decepção era evidente – mas, olhando-se para a trajetória de vida da moça da Cidade de Deus e de recentes tropeços, ter chegado a Paris já foi fenomenal. Nascida de família paupérrima, ela começou a treinar no Instituto Reação, montado pelo ex-atleta Flávio Canto. Destacou-se rapidamente. Chegou a dizer que foi para o tatame para não brigar na rua.

Em 2019, contudo, ela foi flagrada no exame antidoping pela presença de uma substância bronco dilatadora proibida. Disse ter tido contato com uma criança que tratava asma. O argumento não convenceu as autoridades do esporte, e ela pegou gancho de dois anos. Voltou firme como antes, sempre acompanhada de sua mulher, Eleudis Valentim, ex-judoca, a quem conheceu em 2019.

Militante de causas de diversidade e contra o racismo, Rafaela é esportista que vai muito além de sua atividade. A participação modesta em Paris não a fará menor

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