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Boceja sem parar? Entenda quais podem ser as causas

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O bocejo é um ato involuntário e contagioso. Basta uma pessoa abrir a boca para bocejar que as outras ao redor repetem em seguida.

Não se sabe exatamente por que as pessoas bocejam. No entanto, estudos científicos mostram uma relação com a regulação de temperatura corporal, sendo também uma resposta natural do corpo a determinados estímulos, como estresse, ansiedade, tédio, fadiga ou alto nível de esforço.

Na maioria dos casos, ele é inofensivo — uma pessoa boceja em média de cinco a dez vezes ao longo do dia. As principais causas são sonolência, cansaço e fadiga.

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Quando o assunto é qualidade do sono, é necessário implementar uma rotina saudável que garanta uma boa noite de descanso. Muitas vezes, a dificuldade para dormir ou acordar cedo, por exemplo, está relacionada aos hábitos cotidianos que devem ser corrigidos

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Uma noite de sono mal dormida interfere diretamente no humor e no desempenho das atividades do dia seguinte. Além disso, os níveis de irritabilidade, ansiedade e estresse podem aumentar significativamente

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Estudos mostram que o tempo ideal de horas de sono varia para cada pessoa, mas a média mundial é de seis a oito horas por noite. Durante o sono profundo, ocorre a liberação de hormônios importantes para a regulação do organismo

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Muitas pessoas têm sono ruim e nem percebem isso. Na dúvida, que tal adotar algumas técnicas conhecidas como “higiene do sono”?

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1. Crie uma rotina: procure deitar e levantar nos mesmos horários todos os dias, mesmo nos feriados e fins de semana

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2. Durma um pouco mais cedo a cada dia: aproveite o período próximo ao fim das férias para dormir cerca de 30 minutos antes do horário que estava acostumado a ir para a cama a cada dia, até chegar no horário ideal

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3. Levante-se se não conseguir dormir: saia da cama se tiver dificuldade de adormecer. Faça algo relaxante como respirar fundo, ouvir música suave ou ler um livro. Recomenda-se não ligar a televisão ou mexer no celular. Só retorne para a cama quando estiver sonolento

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4. Cama é para dormir: nunca use a cama para estudar, ler, ver TV, ficar no computador ou no celular. O corpo precisa entender que aquele é um ambiente de relaxamento

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5. Mantenha o quarto escuro: ter um quarto completamente escuro, sem luminosidade externa ou luzes de aparelhos eletrônicos facilita o sono

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6. Evite cochilos: limite cochilos diurnos a menos de uma hora de duração e até as 15h, para não prejudicar o sono da noite

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7. Evite alimentos e bebidas estimulantes entre quatro e seis horas antes de deitar. Na lista entram energético, chocolate, café, refrigerantes, chás do tipo preto, verde, mate e chimarrão

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8. Evite fazer exercícios físicos de alta intensidade nas três horas antes do horário programado para deitar. Eles podem deixar a pessoa muito alerta e atrapalhar o sono

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9. Diminua o ritmo: separe de 15 a 30 minutos antes de deitar para relaxar e diminuir o ritmo. Desligar-se de estímulos externos ajuda a sinalizar o cérebro de que é hora de dormir

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10. Evite bebidas alcoólicas e cigarro: eles também prejudicam o padrão do sono

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Bocejar demais pode indicar problema de saúde

Quando ocorre repetida e excessivamente, o bocejo pode indicar distúrbios da saúde, como:

  • Desidratação;
  • Falta de ar;
  • Enxaqueca;
  • Tensão muscular excessiva na mandíbula;
  • Níveis elevados de cortisol;
  • Distúrbios do sono (como insônia, apneia e narcolepsia);
  • Doenças cardíacas (síndrome vasovagal, infarto);
  • Doenças respiratórias;
  • Distúrbios da tireoide;
  • Alterações neurológicas (epilepsia, esclerose múltipla).

Segundo o médico Francisco Saracuza, especialista em medicina integrativa, é recomendável buscar orientação médica se o bocejo for particularmente intenso, acompanhado de outros sintomas preocupantes, como falta de ar, dor no peito, palpitações ou desmaios.

“Um profissional de saúde poderá avaliar os sintomas, investigar possíveis causas e fornecer um diagnóstico adequado”, orientou o médico em entrevista anterior ao Metrópoles.

Mais bocejos em dias frios

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, revelou que a frequência do bocejo varia com a estação e que as pessoas são mais propensas a bocejar durante o inverno, quando a temperatura do ambiente é mais baixa do que a corporal.

No artigo publicado na revista Frontiers in Evolutionary Neuroscience, o pesquisador Andrew Gallup mostrou que o bocejo pode servir como um método para regular a temperatura do cérebro com a entrada do ar frio pela boca.

Temperaturas mais quentes não fornecem alívio para cérebros superaquecidos que, segundo a teoria termorreguladora do bocejo, permanecem frios por meio de uma troca de calor com o ar aspirado durante um bocejo.

“De acordo com a hipótese de resfriamento cerebral, é a temperatura do ar ambiente que dá utilidade ao bocejo. Assim, o bocejo deve ser contraproducente em temperaturas ambientes iguais ou superiores à temperatura corporal, porque uma inalação profunda de ar não promoveria o resfriamento”, considerou Gallup em comunicado à imprensa.

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Fonte: www.metropoles.com

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