
Depois de um final de ano com chuvas constantes e temperaturas mais amenas, o Rio foi surpreendido com um fevereiro nada típico. O mês se despede com o título de mais quente e seco dos últimos 22 anos e, para quem vive na cidade, as consequências dessa seca já estão sendo sentidas em toda parte. O mês também será lembrado como o mais seco da história da cidade. E não é exagero! Segundo o Alerta Rio, a precipitação foi tão baixa que a cidade bateu um recorde histórico com o menor índice de chuva para qualquer mês desde o início da série histórica.
A seca tem afetado praticamente toda a cidade, inclusive bairros que são conhecidos por serem mais úmidos, como o Grajaú, a Tijuca e o Jardim Botânico, que ficaram sem uma gota d’água sequer. Segundo a AtmosMarine, empresa especializada em meteorologia e oceanografia, Copacabana, Grajaú, Tijuca, Jardim Botânico, Barra da Tijuca, Vidigal, Rocinha e Sepetiba não viram chuva nos últimos 30 dias. Já Bangu e Barra de Guaratiba foram os que mais registraram chuva, mas com valores inferiores a 6,0 mm juntos.
Para se ter uma ideia, o Rio teve uma média de chuva menor do que os desertos mais secos do mundo. O Saara, por exemplo, registrou 22mm de chuva, e o Atacama, 2mm. Já o Rio, com 0,6mm.
Mas não pense que a falta de chuva só trouxe problemas para quem mora na cidade. Se tem algo positivo no meio disso tudo, é que o tempo limpo favoreceu o Carnaval, que promete ser de céu azul e dias ensolarados, resultando em praias com água super cristalina, deixando as areias do Rio com aquele visual caribenho que todo mundo ama.
Fonte: diariodorio.com