quinta-feira, junho 19, 2025
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Na véspera da sabatina de Galípolo, mercado projeta Selic em 11,75%

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Um dias antes da sabatina do diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, indicado pelo governo Lula (PT) para a presidência da instituição, o mercado financeiro manteve a previsão para a taxa básica de juros do país, a Selic, para o fim de 2024 em 11,75%, assim como ocorreu na semana passada.

Com isso, os economistas estimam que a Selic suba dos atuais 10,75% ao ano para 11,75% ao ano até o fim de 2024.

As informações estão presentes no relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (7/10). Os dados são fruto de análise de mais de 100 analistas do mercado financeiro, consultados semanalmente na pesquisa do BC.

A sabatina de Galípolo no Senado Federal está marcada para esta terça-feira (8/10) — dois dias depois da realização do primeiro turno das eleições municipais de 2024, em 6 de outubro.

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Gabriel Galípolo

Gabriel Galípolo trabalha no Banco Central desde 2023
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O diretor de Política Montéria do Banco Central, Gabriel Galípolo

Hugo Barreto/Metrópoles

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Gabriel Galípolo

Hugo Barreto/Metrópoles

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Gabriel Galípolo trabalha no Banco Central desde 2023

Hugo Barreto/Metrópoles

Caso seja aprovado pelos senadores, o diretor de política monetária será o sucessor de Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central. O mandato dele chega ao fim em 31 de dezembro de 2024.

Campos Neto foi o primeiro presidente do BC a trabalhar com dois chefes do Executivo diferentes — no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A Selic

O mercado não fez alterações nas previsões de juros do país dos próximos três anos.

Para 2025, a Selic permaneceu projetada em 10,75% ao ano. E, pela sexta semana seguida, a estimativa para taxa em 2026 ficou em 9,50% ao ano. Em 2027, o valor segue em 9% ao ano.

Inflação e PIB

O mercado financeiro voltou a aumentar, nesta segunda, a estimativa da inflação de 2024 e do crescimento da economia brasileira em 2025, o Produto Interno Bruto (PIB).

O mercado voltou a elevar a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no país. A projeção para 2024 subiu de 4,37% para 4,38%.

Com os dados do Focus, a estimativa dos analistas continua se distanciando do centro da meta para 2024, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) — de 3% com variação de 1,5 ponto percentual (ou seja: 1,5% e 4,5%).

Para 2025, a estimativa da inflação continuou em 3,97%. Em 2026, o índice segue em 3,60%.

Enquanto a previsão do PIB para este ano permaneceu em 3%, a projeção do crescimento da economia brasileira em 2025 foi alterada para cima pela segunda semana consecutiva, indo de 1,92% para 1,93%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.

Em 2026, a expectativa do PIB continua, pela sexagésima primeira semana, em 2%.

Outros indicativos

Ainda conforme o Focus, o mercado financeiro mostrou estimativas sobre:

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio permaneceu inalterada em R$ 5,40 até o fim deste ano. Para 2025, o valor subiu de R$ 5,35 para R$ 5,39.
  • Balança comercial: o saldo da balança comercial (valores do total exportações menos as importações) caiu de R$ 81 bilhões de superávit em 2024 para R$ 80,05 bilhões, conforme projeção do mercado. Para 2025, a expectativa para saldo positivo ficou em R$ 76,19 bilhões. Em 2026, o saldo continuou sendo de R$ 78 bilhões.

Fonte: www.metropoles.com

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